Existem momentos que ser do FCP é ter vergonha. Hoje é um dia destes, mas com muito orgulho, mas a um clube com o curriculum do FCPorto, não se admite!!
Depois da festa do domingo passado, ex que chega a festa dita oficial (todas as são, onde exista um portista...). Por isso o nosso FCPorto realiza no próximo domingo um jogo com o Leixões vencedor da liga de Honra. Mas na minha opinião, o melhor é a homenagem aos "Tripeiros de Viena" protagonistas de um dos episódios mais marcantes da história do clube, em 1987, com a conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus, Por isso eu vou lá estar. Para agradecer estas alegrias todas!!!
Biba o FCPorto ! Biba Biba !!!!
RUMO AO TÍTULO!!!!!!!
O FC Porto venceu em Coimbra a Académica por 2-1, em jogo da 25ª jornada da Liga portuguesa de futebol, graças aos remates certeiros de Bruno Alves e Adriano, com Lino a reduzir para os "estudantes" através de uma grande penalidade.
Foi um resultado justo para a equipa que mais atacou e conseguiu também as melhores oportunidades de golo, graças sobretudo ao "motor" da equipa, Quaresma.
O FC Porto manteve a vantagem de quatro pontos em relação ao Sporting e seis em relação ao Benfica (menos um jogo), consolidando a sua posição de líder para revalidar o título de campeão nacional.
Os portistas nunca perderam no Estádio Cidade de Coimbra, estádio reconstruído para o Euro 2004, tendo alcançado desde então duas vitórias e apenas um empate.
A Académica, 13ª classificada, com 22 pontos após mais uma derrota, ainda não pode "respirar de alívio" no que se refere à manutenção na Liga portuguesa de futebol.
Na Académica, Manuel Machado operou uma verdadeira "revolução" na equipa inicial, tirando o habitual Roberto Brum e metendo para o seu lugar Vítor Vinha, enquanto na frente colocou dois pontas-de-lança, Joeano e Gyano, alinhando num esquema de 4x4x2. O avançado Cláudio Pitbull não pôde alinhar devido a lesão.
No FC Porto, em destaque esteve a entrada do central Ricardo Costa para o lugar do lesionado Pepe, em relação ao último jogo contra o Vitória de Setúbal.
Foi um início avassalador do FC Porto, já que o jogo teve sentido único durante cerca de meia hora. Foram inúmeras as oportunidades de golo criadas pelo campeão nacional.
Logo no primeiro minuto, Lucho queria repetir a proeza da véspera do avançado leonino Liedson e foi o poste da baliza de Pedro Roma quem se encarregou de defender o seu remate.
A seguir foi Ricardo Costa a cabecear ao lado (seis minutos), Ricardo Quaresma a atirar por cima da barra (oito) e Postiga a repetir a façanha (17).
Perto da meia hora, a Académica parecia equilibrar o jogo e começou a criar perigo através dos remates de Filipe Teixeira (26) e uma jogada de bom entendimento logo a seguir com Dame, Joeano e Lino a combinarem-se bem.
Era pura ilusão "estudantil", uma vez que o FC Porto puxou dos seus galões e se Postiga ameaçou aos 37, Quaresma logo a seguir centrou a bola que embateu no poste esquerdo de Pedro Roma.
Estava dado o mote para o golo inaugural de Bruno Alves, aos 42, que desferiu um remate certeiro, após a atrapalhação da defesa da Briosa que não conseguiu aliviar o esférico para longe da sua baliza.
Até ao intervalo, o FC Porto poderia ter ampliado a vantagem, não fosse um corte providencial de Káká, num cruzamento de trivela de Quaresma para o avançado Adriano.
Na segunda parte, o jogo decaiu no interesse e em produção ofensiva por parte das duas equipas.
Na Académica, saiu o ponta-de-lança Gyano para dar lugar ao "trinco" Roberto Brum.
O FC Porto controlou o resultado, arriscando menos, no entanto, coube-lhe ainda as melhores oportunidades de golo.
Lucho, aos 47 e Adriano, aos 50, poderiam ter ampliado, não fosse Pedro Roma a defender a primeira e Adriano atirar para as nuvens.
Após período morno e sem grandes motivos de interesse, como que a adormecer a equipa da casa, os "dragões" desferiram nova "estocada" pelo avançado Adriano, aos 70, que faz a recarga após o centro de Quaresma, o qual não foi aliviado pela defesa da casa.
A Académica, apesar do esforço, apenas conseguiu reduzir através de uma grande penalidade convertida pelo lateral esquerdo Lino, a castigar o derrube de Filipe Teixeira por Cech.
Já ao cair do pano, os campeões nacionais iam marcando pelo recém-entrado Reiteria que, em jogada individual, ia ampliando a vantagem da sua equipa, não fosse a oportuna intervenção de Pedro Roma.
Uma exibição robusta e estável compôs um desfecho dilatado, à medida do desempenho das duas equipas num jogo sentenciado em quatro tempos e enriquecido por múltiplas combinações, acrescidas da mestria de quem sabe o que faz e festeja com uma invejável sobriedade. Seguro e equilibrado, o campeão contribuiu com uma das goleadas mais amplas da Liga, superado apenas por si próprio. Em Aveiro, o F.C. Porto tinha vencido por 0-5.
Raros mas intensos, os primeiros ensaios, que não aspiravam ser mais do que meros preliminares de apalpação de pulso, num dos mais célebres métodos empíricos de aferição de energias e tendências, esgotaram-se num par de esboços, dando lugar ao golo, que já se fizera anunciar, em menos de cinco minutos.
Numa equipa harmoniosa e com uma configuração marcadamente ofensiva, apesar de privada de elementos preponderantes, a elegância de Quaresma, que combinou adiscrição e exuberância num estilo singular, marcou o ritmo, acrescentando-lhe pormenores de requinte que entraram na elaboração de três dos quatro golos conseguidos pelos Dragões em pouco mais de meia hora. A influência de Jorginho e Adriano nos movimentos atacantes foram igualmente óbvios e decisivos na congeminação e na finalização dos lances de três golos.
A ampla vantagem azul e branca ao intervalo permitiu alguma desaceleração na abordagem portista à segunda parte, que, em contrapartida, passava a contar com Anderson no elenco. E da genialidade do brasileiro, que já tinha promovido o frente-a-frente entre Cech e Milojevic com a simplicidade de um passe preciso, nasceu o quinto golo dos campeões.
Desta vez, o próprio Anderson agendou encontro com o guarda-redes do V. Setúbal, num cerebral acesso de virtuosismo. Tocou a bola entre os centrais que lhe saíram ao caminho para a recuperar no local mais improvável e, já esquerda e no interior da área, tocou ao poste mais distante. E enquanto a plateia delirava com novo instante de inspiração, Anderson agradecia tranquilamente, como se aqueles dois toques fossem os mais fáceis que alguma vez desferiu numa bola.
Portistas
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