Tarik 14 Minutos 1ª Parte^^^^^
35 Minutos 1ª Parte Excelente Quaresma
Lisandro 40 Minutos 1ª Parte
GOLO DE QUARESMA 40 Minutos 1ª Parte
Reparem na atitude final quando bate na camisola!
Lucho González teve um instante infeliz, Renteria não teve sorte no último instante do desafio. Em escassos minutos, definiu-se uma história que esteve a ser escrita em mais de 80, muito por culpa da postura de um Dragão imperial, um verdadeiro Campeão, uma equipa sobranceira, confiante e decidida. O F.C. Porto apresentou-se fortíssimo e, pela coragem demonstrada, merecia regressar a casa vitoriosa. A liderança, ainda assim, continua a ser azul e branca e a equipa de Jesualdo Ferreira é a única a depender em exclusivo de si própria.
Ao contrário da tendência de todas as antevisões, desmentindo o ridículo do costume, o F.C. Porto entrou no Estádio da Luz com a intenção clara de vencer e com o intuito de mostrar aos desatentos que continua a ser um fortíssimo candidato a um título que é seu. O Dragão instalou-se em toda a largura do relvado, dispensou cuidados ou tibiezas e correu de imediato pelos três pontos.
A primeira parte do Campeão foi fantástica. Ainda antes do golo de Pepe, num golpe de cabeça precioso a coroar uma exibição de gala do central que, em sociedade com toda a defesa, actuou sempre em patamares superiores, já Adriano tinha ficado a milímetros de inaugurar o marcador, na sequência de um passe simplesmente genial de Lucho González.
A produtividade do F.C. Porto tinha reflexos no marcador e a vantagem era mais do que justa, face ao domínio incontestado, ao rigor da sua máquina e ao desempenho de todos os seus atletas. O Dragão chegava ao descanso muito à frente do seu adversário, com uma expressão que até podia ser mais carregada.
A segunda parte seria marcada pela esperada reacção do Benfica e pela conjugação de factores negativos que penalizaram o F.C. Porto. O meio-campo azul e branco perdeu fulgor com a saída forçada de Raul Meireles e pela inferioridade física de Paulo Assunção, peças fulcrais na filtragem de jogo adversário e o empate surgiria num desvio infeliz do capitão portista. Um autogolo com um certo sabor a injustiça, tão perto de um prémio que teria sido adequado à dedicação de todos os Dragões presentes no relvado.
Nos descontos, uma arrancada de Cech e uma oportunidade flagrante de Renteria podiam ter levado à euforia os portistas presentes nas bancadas e os milhões que sofreram à distância. Teria sido perfeito. O empate, apesar de tudo, mantém o F.C. Porto em posição privilegiada.
Um parágrafo final para analisar o trabalho da arbitragem. Pedro Proença foi pronto a mostrar o cartão amarelo a Bruno Moraes logo aos três minutos, mas deixou a admoestação no bolso logo depois, quando Simão ceifou Adriano. Teria sido o quinto amarelo do benfiquista. Na falta que resultou no golo do F.C. Porto, ficou a firme ideia de que o nome de Katsouranis também devia ser inscrito na folha disciplinar, ao contrário do que aconteceu com Lucho González, que apenas solicitou ao árbitro a entrada de Cech em campo, dada a inferioridade numérica provocada pela saída de Raul Meireles, numa altura em que o jogo estava interrompido e o 4º árbitro há muito tinha solicitado a troca.
Portistas
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