Pois é, o Blog FCP Mirandela fez ontem 1 ano, um ano de notícias, um ano cheio de alegrias. Muitos nem sequer acreditavam que este blog poderia durar uma semana, mas o que é certo é que estamos aqui. Muita gente dizia que era difícil manter um blog, e ainda por cima de uma terra no "fim do mundo". Cumprimos a nossa missão, lançamo-nos no futuro, mudamos de rosto, de componentes mas continuamos com a mesma função de sempre. Cultivar aqui o amor ao melhor clube do Mundo. Por isso este é o primeiro ano, o primeiro de muitos anos. A todos os que ajudaram este blog a crescer, a ter importância e a ter centenas de visitas por dia:
Muito Obrigado!
E tal como o lema deste blog diz:
"TODOS JUNTOS SOMOS MAIS FCP"
25 anos
Faz hoje, 25 anos que Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu o comando do Futebol Clube do Porto.
Amado por uns e odiado por outros é sem dúvida o Presidente que marca o Futebol Português e o Futebol Clube do Porto. Por tudo o que fez em serviço do nosso FCP , muito Obrigado!!!
RUMO AO TÍTULO!!!!!!!
O FC Porto venceu em Coimbra a Académica por 2-1, em jogo da 25ª jornada da Liga portuguesa de futebol, graças aos remates certeiros de Bruno Alves e Adriano, com Lino a reduzir para os "estudantes" através de uma grande penalidade.
Foi um resultado justo para a equipa que mais atacou e conseguiu também as melhores oportunidades de golo, graças sobretudo ao "motor" da equipa, Quaresma.
O FC Porto manteve a vantagem de quatro pontos em relação ao Sporting e seis em relação ao Benfica (menos um jogo), consolidando a sua posição de líder para revalidar o título de campeão nacional.
Os portistas nunca perderam no Estádio Cidade de Coimbra, estádio reconstruído para o Euro 2004, tendo alcançado desde então duas vitórias e apenas um empate.
A Académica, 13ª classificada, com 22 pontos após mais uma derrota, ainda não pode "respirar de alívio" no que se refere à manutenção na Liga portuguesa de futebol.
Na Académica, Manuel Machado operou uma verdadeira "revolução" na equipa inicial, tirando o habitual Roberto Brum e metendo para o seu lugar Vítor Vinha, enquanto na frente colocou dois pontas-de-lança, Joeano e Gyano, alinhando num esquema de 4x4x2. O avançado Cláudio Pitbull não pôde alinhar devido a lesão.
No FC Porto, em destaque esteve a entrada do central Ricardo Costa para o lugar do lesionado Pepe, em relação ao último jogo contra o Vitória de Setúbal.
Foi um início avassalador do FC Porto, já que o jogo teve sentido único durante cerca de meia hora. Foram inúmeras as oportunidades de golo criadas pelo campeão nacional.
Logo no primeiro minuto, Lucho queria repetir a proeza da véspera do avançado leonino Liedson e foi o poste da baliza de Pedro Roma quem se encarregou de defender o seu remate.
A seguir foi Ricardo Costa a cabecear ao lado (seis minutos), Ricardo Quaresma a atirar por cima da barra (oito) e Postiga a repetir a façanha (17).
Perto da meia hora, a Académica parecia equilibrar o jogo e começou a criar perigo através dos remates de Filipe Teixeira (26) e uma jogada de bom entendimento logo a seguir com Dame, Joeano e Lino a combinarem-se bem.
Era pura ilusão "estudantil", uma vez que o FC Porto puxou dos seus galões e se Postiga ameaçou aos 37, Quaresma logo a seguir centrou a bola que embateu no poste esquerdo de Pedro Roma.
Estava dado o mote para o golo inaugural de Bruno Alves, aos 42, que desferiu um remate certeiro, após a atrapalhação da defesa da Briosa que não conseguiu aliviar o esférico para longe da sua baliza.
Até ao intervalo, o FC Porto poderia ter ampliado a vantagem, não fosse um corte providencial de Káká, num cruzamento de trivela de Quaresma para o avançado Adriano.
Na segunda parte, o jogo decaiu no interesse e em produção ofensiva por parte das duas equipas.
Na Académica, saiu o ponta-de-lança Gyano para dar lugar ao "trinco" Roberto Brum.
O FC Porto controlou o resultado, arriscando menos, no entanto, coube-lhe ainda as melhores oportunidades de golo.
Lucho, aos 47 e Adriano, aos 50, poderiam ter ampliado, não fosse Pedro Roma a defender a primeira e Adriano atirar para as nuvens.
Após período morno e sem grandes motivos de interesse, como que a adormecer a equipa da casa, os "dragões" desferiram nova "estocada" pelo avançado Adriano, aos 70, que faz a recarga após o centro de Quaresma, o qual não foi aliviado pela defesa da casa.
A Académica, apesar do esforço, apenas conseguiu reduzir através de uma grande penalidade convertida pelo lateral esquerdo Lino, a castigar o derrube de Filipe Teixeira por Cech.
Já ao cair do pano, os campeões nacionais iam marcando pelo recém-entrado Reiteria que, em jogada individual, ia ampliando a vantagem da sua equipa, não fosse a oportuna intervenção de Pedro Roma.
Uma exibição robusta e estável compôs um desfecho dilatado, à medida do desempenho das duas equipas num jogo sentenciado em quatro tempos e enriquecido por múltiplas combinações, acrescidas da mestria de quem sabe o que faz e festeja com uma invejável sobriedade. Seguro e equilibrado, o campeão contribuiu com uma das goleadas mais amplas da Liga, superado apenas por si próprio. Em Aveiro, o F.C. Porto tinha vencido por 0-5.
Raros mas intensos, os primeiros ensaios, que não aspiravam ser mais do que meros preliminares de apalpação de pulso, num dos mais célebres métodos empíricos de aferição de energias e tendências, esgotaram-se num par de esboços, dando lugar ao golo, que já se fizera anunciar, em menos de cinco minutos.
Numa equipa harmoniosa e com uma configuração marcadamente ofensiva, apesar de privada de elementos preponderantes, a elegância de Quaresma, que combinou adiscrição e exuberância num estilo singular, marcou o ritmo, acrescentando-lhe pormenores de requinte que entraram na elaboração de três dos quatro golos conseguidos pelos Dragões em pouco mais de meia hora. A influência de Jorginho e Adriano nos movimentos atacantes foram igualmente óbvios e decisivos na congeminação e na finalização dos lances de três golos.
A ampla vantagem azul e branca ao intervalo permitiu alguma desaceleração na abordagem portista à segunda parte, que, em contrapartida, passava a contar com Anderson no elenco. E da genialidade do brasileiro, que já tinha promovido o frente-a-frente entre Cech e Milojevic com a simplicidade de um passe preciso, nasceu o quinto golo dos campeões.
Desta vez, o próprio Anderson agendou encontro com o guarda-redes do V. Setúbal, num cerebral acesso de virtuosismo. Tocou a bola entre os centrais que lhe saíram ao caminho para a recuperar no local mais improvável e, já esquerda e no interior da área, tocou ao poste mais distante. E enquanto a plateia delirava com novo instante de inspiração, Anderson agradecia tranquilamente, como se aqueles dois toques fossem os mais fáceis que alguma vez desferiu numa bola.
Relato impressionante e verdadeiro na primeira pessoa de como os adeptos do FCP foram recebidos no estádio "Cesto do Pão"
A qualidade e excelência do amigo "paciente" Blue!!
"A entrada na bosta do cesto do pão…"
"Feita a aproximação do cortejo ultra, era hora de nos introduzirmos imediatamente a seguir ao primeiro grupo, caso contrário, correríamos o risco de entrar no ‘cesto do pão’ lá para os 15 minutos da 2ª parte… como sempre, fomos bem recebidos pela merda da organização lampiona, própria e digna de um clube de ciclistas com nome de bairro.
Já com tudo ao molho, primeira barreira de segurança e não é que o macambúzio do idiota do steward, sabe-se lá com que intenções e ordens superiores, começou logo por ‘tripar’ com o meu mano, Xeio_d_Xono porque o cachecol de tantas e tantas guerras com os escritos ‘Anti-Lampiões’ não apelava ao fair-play? E eram tantos e tantos a passar ali mesmo na nossa frente e na dele, mas o do meu mano, não podia passar… cabrão de merda! solução: recuo na fila de entrada e tentativa na outra passagem sem qualquer problema de maior… alguém me explica? Próxima vitima? moi même… não podia entrar com o isqueiro porque era considerada uma arma de arremesso com muito perigo… deixem-me rir, pode ser?... cambada de grunhos, digo eu!! Ao amigo Miau, pronto, o steward deveria ter algumas tendência gay e simpatizou com o batom do cieiro… tanta ridicularia que nem dá para acreditar… o resultado de tamanha revistas, tivemo-lo depois mais tarde durante o jogo… adiante.
Mais um ano, o mesmo tratamento de sempre! Segunda barreira de segurança e novos problemas com tantas e tantas barreiras metálicas a impedir o livre acesso dos adeptos para a entrada 23… e eram ver centenas de adeptos a quase esmagarem-se para entrar em zonas que apenas cabiam um simples adepto de cada vez… deplorável e próprio de uma organização terceiro-mundista!.
Mas ainda não tinha acabado: faltava a terceira barreira de segurança e novos problemas com o amontoamento de centenas de pessoas a tentarem a toda a força e sem conseguirem sequer dizer um ‘uiii’ na ânsia de entrar para a zona dos torniquetes… nova confusão, novos problemas com a policia a tentar intervir e afastar os adeptos e cada vez eram mais, dado que outros iam passando a segunda barreira e juntando-se a este grupo da frente… moral da história: no meio de tanta confusão, e agora que me recordo ao escrever a crónica, acreditam que nem uma única vez me pediram para mostrar o bilhete?? acreditam nisto??? é a mais pura verdade!!!!
Depois de tantos problemas para entrar, finalmente estávamos todos lá dentro do estádio e justamente indignados por tamanho tratamento a que somos permanentemente sujeitos sempre que visitamos o «aido dos porcos».
Volto a repetir: Para um clube de merda, um estádio de merda e uma organização terceiro-mundista própria de quem está habituada a tratar assim os seus próprios adeptos!!
Ficamos localizados estrategicamente a meio do 3º anel, lateralizados e bem defronte para a baliza, onde fazíamos fronteira com os cabeçudos do parque aquático que estavam ali mesmo ao lado... óptimo local, óptimo local para assistir ao jogo… estava quase na hora."
O Blue já nos habituou aos magníficos artigos, sobre o nosso tão amado FCP, aqui fica para todos aqueles que queiram saber o que custa amar este nosso clube em casa dos "ranhosos"
Lucho González teve um instante infeliz, Renteria não teve sorte no último instante do desafio. Em escassos minutos, definiu-se uma história que esteve a ser escrita em mais de 80, muito por culpa da postura de um Dragão imperial, um verdadeiro Campeão, uma equipa sobranceira, confiante e decidida. O F.C. Porto apresentou-se fortíssimo e, pela coragem demonstrada, merecia regressar a casa vitoriosa. A liderança, ainda assim, continua a ser azul e branca e a equipa de Jesualdo Ferreira é a única a depender em exclusivo de si própria.
Ao contrário da tendência de todas as antevisões, desmentindo o ridículo do costume, o F.C. Porto entrou no Estádio da Luz com a intenção clara de vencer e com o intuito de mostrar aos desatentos que continua a ser um fortíssimo candidato a um título que é seu. O Dragão instalou-se em toda a largura do relvado, dispensou cuidados ou tibiezas e correu de imediato pelos três pontos.
A primeira parte do Campeão foi fantástica. Ainda antes do golo de Pepe, num golpe de cabeça precioso a coroar uma exibição de gala do central que, em sociedade com toda a defesa, actuou sempre em patamares superiores, já Adriano tinha ficado a milímetros de inaugurar o marcador, na sequência de um passe simplesmente genial de Lucho González.
A produtividade do F.C. Porto tinha reflexos no marcador e a vantagem era mais do que justa, face ao domínio incontestado, ao rigor da sua máquina e ao desempenho de todos os seus atletas. O Dragão chegava ao descanso muito à frente do seu adversário, com uma expressão que até podia ser mais carregada.
A segunda parte seria marcada pela esperada reacção do Benfica e pela conjugação de factores negativos que penalizaram o F.C. Porto. O meio-campo azul e branco perdeu fulgor com a saída forçada de Raul Meireles e pela inferioridade física de Paulo Assunção, peças fulcrais na filtragem de jogo adversário e o empate surgiria num desvio infeliz do capitão portista. Um autogolo com um certo sabor a injustiça, tão perto de um prémio que teria sido adequado à dedicação de todos os Dragões presentes no relvado.
Nos descontos, uma arrancada de Cech e uma oportunidade flagrante de Renteria podiam ter levado à euforia os portistas presentes nas bancadas e os milhões que sofreram à distância. Teria sido perfeito. O empate, apesar de tudo, mantém o F.C. Porto em posição privilegiada.
Um parágrafo final para analisar o trabalho da arbitragem. Pedro Proença foi pronto a mostrar o cartão amarelo a Bruno Moraes logo aos três minutos, mas deixou a admoestação no bolso logo depois, quando Simão ceifou Adriano. Teria sido o quinto amarelo do benfiquista. Na falta que resultou no golo do F.C. Porto, ficou a firme ideia de que o nome de Katsouranis também devia ser inscrito na folha disciplinar, ao contrário do que aconteceu com Lucho González, que apenas solicitou ao árbitro a entrada de Cech em campo, dada a inferioridade numérica provocada pela saída de Raul Meireles, numa altura em que o jogo estava interrompido e o 4º árbitro há muito tinha solicitado a troca.
Portistas
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